Como funciona
Cada dia que passa, está sendo mais importante entender como funciona a energia solar, para poder fugir dos altos reajustes e tarifas da conta de luz, que está cada vez ficando mais cara e não há previsão de mudança.
Desde 2012 é possível gerar a própria energia elétrica graças à resolução 482 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que regularizou a micro e mini-geração distribuída no Brasil, o sistema funciona em forma de compensação de energia, permitindo o consumidor instalar pequenos geradores em sua residência, comércio ou indústria e trocar energia com a distribuidora local. Para maiores informações sobre a Resolução 482 baixe o Caderno Temático publicado pela ANEEL.
Veja a cartilha Por dentro da conta de Luz para entender mais sobre o Sistema Elétrico Nacional.
Sobre a Energia Solar
As células fotovoltaicas que compõem os painéis geram corrente elétrica ao serem expostas ao Sol. Esta energia passa pelo inversor, que transformará a corrente contínua gerada pelos painéis para corrente alternada, igual à fornecida pela distribuidora, assim a eletricidade solar pode ser utilizada normalmente em eletrodomésticos e lâmpadas.
O Brasil é um local privilegiado para o uso da energia fotovoltaica devido à abundância de Sol, altas tarifas de eletricidade e uma das maiores reservas de silício do mundo, o que a torna extremamente atrativa para os consumidores, e também para o país, com ageração de emprego, retorno em impostos pagos e benefícios para a rede elétrica.
Principais componentes
- Módulos fotovoltaicos, que convertem a luz do Sol em energia elétrica;
- Inversor, que converte a eletricidade de corrente contínua (gerada pelos módulos) em corrente alternada para ser utilizada em edifícios ou injetada à rede.
A energia gerada será consumida no lugar da instalação. No caso da geração ser maior que o consumo, você terá créditos de energia que poderão ser abatidos nas próximas faturas ou em outro imóvel dentro da mesma área de distribuição de energia.
A utilização do sistema fotovoltaico em residências já é uma realidade no Brasil e vem crescendo continuamente. Com a Resolução Normativa 482 da ANEEL, é possível instalar um sistema fotovoltaico com o auxílio direto da ERB Solar e conectá-lo à rede elétrica através do sistema de compensação de energia. Desta maneira, você pode praticamente zerar sua fatura de energia com o uso da energia solar, devendo apenas pagar o custo de disponibilidade da rede. É uma forma inteligente e prática de gerar sua própria eletricidade em casa.
A utilização do sistema fotovoltaico em empresas já é uma realidade no Brasil e vem crescendo continuamente. Com a Resolução Normativa 482 da ANEEL, é possível instalar um sistema fotovoltaico com o auxílio direto da ERB Solar e conectá-lo à rede elétrica através do sistema de compensação de energia.
Desta maneira, é possível diminuir o valor da fatura de energia da sua empresa com o uso da energia solar – tendo em vista que o sistema fotovoltaico gera mais energia exatamente no período de horário comercial, devendo apenas pagar o custo de disponibilidade da rede. É uma forma inteligente e prática de gerar eletricidade própria em sua empresa de forma inovadora e sustentável.
A utilização do sistema fotovoltaico em fazendas já é uma realidade no Brasil e vem crescendo continuamente. Com a Resolução Normativa 482 da ANEEL, é possível instalar um sistema fotovoltaico com o auxílio direto da ERB Solar e conectá-lo à rede elétrica através do sistema de compensação de energia.
As fazendas possui um grande potencial de área para instalação dos módulos fotovoltaico e grande capacidade de entrada de energia elétrica, assim é possível aproveitar ao máximo a capacidade de um sistema de pequeno e grande porte.
É possível gerar a energia na área rural e ela ser utilizada em imóveis na cidade, prática que vem crescendo muito ao longo dos anos.
Algumas Soluções
Sistema conectado à rede
Recomendado para instalações residenciais e empresariais. Possui instalação simplificada e baixa manutenção, pois não necessita de baterias e a utiliza-se da Resolução 482 da ANEEL para gerar economia de luz imediata e garantia de abastecimento de eletricidade por conta da conexão à rede da concessionária elétrica.
Quando um sistema estiver gerando energia, esta será consumida no local. No caso do sistema gerar mais do que for consumido, o excedente é injetado na rede gerando créditos de energia previstos pelo sistema de compensação de energia elétrica da Resolução Normativa 482/2012 da ANEEL. Durante a noite, quando os painéis não recebem radiação solar, a energia da rede será utilizada. Dessa forma, ao final do mês, o cliente irá pagar o balanço entre a energia injetada na rede e a energia consumida. Os créditos de energia tem validade de 60 meses para serem abatidos na conta de luz.
Autoconsumo remoto
É umas das modalidades previstas pela Resolução 687 da ANEEL para sistemas conectados à rede e determina que quando a geração for maior que o consumo, o cliente poderá abater o consumo de outro local que esteja sob a mesma área de concessão e mesmo CPF ou CNPJ, com os créditos de energia. No caso de energia excedente, o cliente poderá abater o consumo de outro local que esteja sob a mesma área de concessão com créditos de energia. Essa solução é uma alternativa para empresas com mais de um edifício comercial e/ou escritório e que não possuem espaço suficiente para a instalação dos painéis ou que têm outros problemas que inviabilizam a geração de energia, como sombras.
Geração Compartilhada
Outra modalidade da Resolução 687 da ANEEL, prevê que a partir de um investimento coletivo, como um consórcio, os clientes podem instalar uma micro ou mini geração distribuída para que cada unidade consumidora utilize a energia para a redução da conta de luz como se fossem um único consumidor.
Na geração compartilhada residencial existe a possibilidade de condomínios serem atendidos. A oportunidade está na união de consumidores para instalar uma unidade geradora e utilizar a energia gerada no sistema fotovoltaico para reduzir a conta de luz das áreas comuns ou dos próprios condôminos.
Além disso, aliando a ideia do autoconsumo remoto, o sistema pode ser instalado em um local remoto, que possua um melhor potencial solar, área disponível, e que seja abastecida por uma mesma companhia de eletricidade.
Sistema Autônomo
Recomendado para projetos em condições especiais, onde não há transmissão de energia elétrica – como área rural e projetos em local remoto, no qual precisa-se de baterias. Nesse caso o sistema fotovoltaico abastece diretamente os aparelhos que utilizarão a energia, uma vez que a unidade consumidora não está conectada à rede elétrica.
No sistema autônomo, em momentos em que a geração de energia for maior que o consumo, o excedente é enviado ao banco de baterias para que, à noite, quando o consumo é maior que a geração, essa energia possa ser utilizada normalmente pelo consumidor.
Exemplo Ilustrativo da Instalação
Energia solar gerada é 100% consumida durante o dia, a noite a energia é fornecida pela concessionária de energia.
O excesso de energia solar é injetado na rede da concessionária gerando créditos para consumo posterior (por ex: em horários onde não há luz solar).
A energia será cobrada pela concessionária de acordo com as bandeiras tarifárias, tributos (PIS, COFINS, ICMS e taxas) e reajustes do governo.
Usinas Fotovoltaicas
Panorama Mundial
Das fontes de energia renováveis, a energia solar fotovoltaica é a que mais cresce no mundo, passando de 6,6 GW em 2006, para 303 GW em 2016, ou seja, um aumento de mais de 4500% em uma década (REN21, 2017), crescimento este alavancado principalmente pela China. O aumento na capacidade também impactou a geração de empregos e investimentos. Estima-se que em 2016 cerca de 3 milhões de novas posições profissionais em energias renováveis foram da energia solar fotovoltaica. Destaca-se também a robustez e confiabilidade, com sistemas em operação por mais de 35 anos.
Panorama Nacional
No Brasil, apesar do sistema fotovoltaico já ser utilizado como solução para atendimento de localidades afastadas e de difícil acesso na década de 1990, foi apenas em 2012 que essa modalidade foi regulamentada e difundida através da Resolução Normativa nº 482/2012. Essa medida possibilitou a difusão da solução fotovoltaica. Apenas entre o final de 2016 e Maio de 2017, o número de sistemas fotovoltaicos dobrou, de 5 mil para 10 mil conexões (ANEEL 2017).
Em 2015, a revisão da REN 482 originou a Resolução Normativa 687/2015, que amplia as possibilidades de negócio, criando mecanismos para compartilhamento de energia, reduzindo os custos de adequação da microgeração distribuída (em geral, a troca do medidor de energia) e os prazos para as distribuidoras finalizarem os processos burocráticos e conectarem o sistema.
Em 2014 o MME promove fato que marca a entrada da energia fotovoltaica em grande escala no país. O Leilão de Energia Reserva de 2014 pela primeira vez contou com um certame exclusivo para a energia fotovoltaica, garantindo a contratação de 890 MW, fato que se repetiu em 2015 com mais dois certames contratando, conjuntamente, outros 1.763 MW.
Leilão de Energia de Reserva
O leilão de energia é um processo licitatório que funciona como uma ferramenta para realizar concessão de novas geradoras e contratos de fornecimento de energia que atendam à demanda das distribuidoras. A garantia de obtenção de energia elétrica proposta pelos editais desses leilões se dá pela construção de novas usinas e linhas de transmissão, assim como pela definição de preço dos contratos e o tipo de fonte de energia utilizada.
A energia solar fotovoltaica entra nos Leilões de Reserva (LER), que tem como objetivo trazer mais segurança ao fornecimento de eletricidade através de energia proveniente de usinas contratadas para esse fim. O LER contrata energia além do que é estimado para suprir a demanda do país, ou seja, é a reserva a ser utilizada em casos de escassez de chuvas ou problemas técnicos. Essa modalidade também incentiva a diversificação da matriz brasileira através do uso de fontes renováveis.